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Falar sobre dinheiro e sobre o papel dele é essencial, mas você sabe o que é educação financeira e por que ela é tão importante para alunos em formação?
Desde 2017, esse tema se tornou obrigatório e passou a ser incorporado às propostas pedagógicas de todos os estados e municípios. Trata-se de um tópico interdisciplinar, ou seja, ele precisa estar presente no contexto de disciplinas além da matemática.
A educação financeira é fundamental para construir um futuro mais consciente e bem-planejado. Com ela, os estudantes aprendem a criar uma estrutura financeira adequada, o que possibilita melhor qualidade de vida e efetiva participação na economia.
Neste artigo, explicamos como as escolas podem abordar a educação financeira de forma contextualizada e em cada fase do ensino. Pronto para descobrir a relevância do assunto? Então vem com a gente.
Como a BNCC destaca a educação financeira no currículo escolar?
A educação financeira aparece nas lições sobre orçamento, poupança, investimento, crédito e dívida, mas não se restringe à tão bem difundida “matemática financeira”, pelo contrário: proporciona diferentes habilidades.
Aqui no blog já contamos a importância de aprender esse tema desde cedo na escola, devido ao impacto direto que isso tem nas pessoas, financeira e socialmente.
Analisando do ponto de vista didático o que é educação financeira e como aplicá-la, as diretrizes da BNCC apontam que essa disciplina deve ter relação com três principais competências.
- Competências pessoais e sociais: para o aluno saber lidar com o dinheiro em todos os aspectos.
- Competências cognitivas: para ensinar interpretação de texto financeiro, economia prática, noções básicas de matemática financeira etc.
- Competências comunicativas: para desenvolver nos estudantes a capacidade de negociação.
Portanto, ao trabalhar a educação financeira em outras matérias, é fundamental considerar a característica interdisciplinar do assunto, que envolve também:
- Dimensões socioculturais, políticas e psicológicas.
- Questões sobre consumo, trabalho e dinheiro.
- Tomada de decisão consciente.
- Planejamento e projeto de vida.
O que é educação financeira para cada segmento do ensino?
Um dos pilares da solução educacional da Conquista é a Educação Financeira. Os alunos de nossas escolas parceiras têm acesso a materiais didáticos que, em todas as matérias, propõem atividades acerca do tema.
Além disso, no Ensino Fundamental esse tópico se torna uma disciplina autônoma, na qual os estudantes têm acesso a um material específico, voltado às habilidades referentes a esse pilar – e isso, claro, sem excluir a abordagem do assunto nas demais áreas.
Vale reforçar que os segmentos aprendem de forma diferente. Portanto, nossos livros são direcionados para cada faixa etária, de acordo com as competências indicadas na BNCC.
Contamos em detalhes, neste outro texto, como discutir a educação financeira para que sua escola trabalhe essa questão de um jeito realmente interdisciplinar.
Agora que você já conhece o que é educação financeira e qual é a função dela no currículo escolar, vamos entender de que maneira cada segmento tem contato com esse tema na solução Conquista!
Educação financeira no Ensino Infantil: como aplicar?
Na Educação Básica, fazemos uma introdução ao conceito de dinheiro. Ensinamos o valor dele, explicamos como “contar o troco” e abordamos a importância de economizar, por exemplo. Aqui, o método mais didático é promover atividades lúdicas, jogos e exercícios relacionados a essa temática.
A família também tem um papel crucial nessa fase do ensino. Afinal, os adultos são exemplos de comportamento para as crianças. Além disso, é possível que os pais aprendam, com os filhos, a cuidar do dinheiro de maneira consciente.
Educação financeira no Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Finais: aprendendo e colocando em prática
Nos Anos Iniciais, começam as discussões sobre orçamento e poupança. E, por falar nisso, já comentamos por aqui de que modo a mesada pode ajudar na autorresponsabilidade e na maturidade financeira.
Aos alunos dos Anos Finais, esse assunto é como uma preparação para o futuro e para o projeto de vida. Também é nesse período que a educação financeira se torna uma matéria regular da grade horária.
Essa fase é uma ótima pedida para incentivar a participação em projetos práticos: as feiras de empreendedorismo, por exemplo, trabalham a criatividade e ao mesmo tempo capacitam os estudantes a pensar nas finanças de maneira mais profunda e complexa.
Ensino Médio: planejando o futuro com consciência financeira
Aqui os ensinamentos ganham vida, e os jovens podem criar estratégias para realizar seus sonhos. No Ensino Médio, é possível ensinar:
- Planejamento financeiro – economizar em longo prazo, a fim de investir na universidade ou fazer compras de maior montante.
- Investimentos e juros compostos – apresentar conceitos de investimento e de funcionamento dos juros compostos.
- Crédito e dívida – compreender os riscos e os benefícios do crédito, além de aprender a evitar dívidas desnecessárias.
É imprescindível escolher materiais que contemplam a educação financeira de forma interdisciplinar
Materiais didáticos que trabalham o tema de maneira integral auxiliam os professores e facilitam o ensino da educação financeira.
A solução Conquista tem uma abordagem interdisciplinar e em cada fase do ensino oferece livros específicos sobre o assunto, propondo alternativas, projetos e ferramentas de suporte pedagógico em sala de aula.
Contamos um pouco mais sobre nossos materiais aqui no blog. Nosso foco é ir além do básico e apresentar um modelo de ensino capaz não só de unir o moderno e o tradicional, mas também de transformar os horizontes dos alunos.
Entender o que é educação financeira e qual é a importância dela em cada segmento é o primeiro passo. Para saber mais sobre nossa solução e, assim, aplicar nossa metodologia completa em sua escola, fale com um de nossos consultores!
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