Tempo estimado de leitura: 3
Como a mesada para filhos pode ajudar a desenvolver a maturidade financeira e a autorresponsabilidade.
A mesada para filhos é muitas vezes o primeiro contato de crianças e adolescentes com o universo financeiro. É uma maneira de desenvolver metas e planos a curto, médio e longo prazos e também de incentivar a autorresponsabilidade.
Por esses motivos, a mesada pode ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento e aprendizado. Mas, como calcular o valor ideal? E de que maneira a mesada para filhos pode realmente ser educativa? Vamos ajudar com algumas dicas:
Por que dar mesada para filhos?
Além da mesada iniciar as crianças no universo financeiro, também é uma ótima oportunidade para que elas aprendam a fazer escolhas e planejem seus objetivos.
É importante o incentivo à poupança e que os filhos tenham noção de escassez. Eles precisam entender que o dinheiro acaba e, para que isso não aconteça, é necessário economizar e eleger os gastos. A administração pode acontecer com a supervisão dos pais, auxiliando no planejamento e em algumas reflexões.
Quando a criança ou adolescente quiser adquirir algo, pergunte se ela tem o valor total da compra e por que motivos o gasto valeria a pena. Mostre que se não sobrar nenhum dinheiro, terá que recomeçar as economias.
Será que gastar de uma vez tudo o que conseguiu reunir, é uma boa ideia?
Por outro lado, se más escolhas acontecerem, também serão boas lições! Se um dia a criança passar um “aperto” em relação ao planejamento da mesada, é preciso ajudá-la a entender sobre a importância de prioridades nos gastos.
Acolha e pergunte o que fazer para não acontecer de novo.
Quanto devo dar ao meu filho?
Antes de determinar o valor, é necessário analisar fatores como hábitos familiares e possibilidades financeiras. Com isso, fica mais fácil definir a quantidade de dinheiro. Opte por valores baixos, pois a sensação de escassez e a prática da paciência ajudam a lidar melhor com o dinheiro.
Aconselha-se que os valores sejam suficientes para que, poupando por um tempo, a criança consiga conquistar itens importantes para ela, como brinquedos, jogos, passeios.
Por exemplo, se a criança espera ganhar dez reais ao mês, dê dois a cinco reais de mesada. Incentive a guardar no cofrinho e a anotar os valores: quanto tem, quanto falta, quanto gastou. Vale a pena registrar também o que comprou e a data.
Outra sugestão, é começar por valores menores e ir aumentando conforme a maturidade financeira vai se consolidando na criança. Ao chegar na adolescência, é possível negociar os valores com os filhos, respeitando suas necessidades e a possibilidade financeira de pagamento, chegando a um equilíbrio de interesses. Ademais, conversar com outros pais também pode ajudar bastante.
Quando e como dar esse dinheiro?
A partir dos 6 anos de idade, a criança já começa a ter familiaridade com os números, por esse motivo, é a idade ideal para começar a ensinar sobre finanças. A mesada pode ser dividida semanalmente e entregue à criança em dias fixos.
Na adolescência, é possível oferecer um valor maior e pagar mensalmente. Esse pagamento pode ser feito por depósito também. Assim, é possível ir acostumando o adolescente com atividades da vida adulta relacionadas a investimentos e controle financeiro.
O que lembrar:
A mesada não pode ser usada como instrumento de premiação ou de punição. Ela é um recurso de educação financeira e deve ser usada como tal. Por esse motivo, não use esse dinheiro como forma de chantagem, pague sempre no dia combinado e converse sobre o destino que seu filho está dando para o dinheiro recebido.
Em conclusão, é a partir da educação financeira que teremos adultos mais responsáveis, planejadores e realizados.
Sabia que a Conquista inovou ao abordar os temas Empreendedorismo e Educação Financeira nos materiais didáticos? É um de nossos pilares e você pode saber mais aqui.
Para saber mais sobre o universo da Educação, acesse outros artigos do Blog da Conquista e nossos perfis no Facebook e Instagram. Fale com nosso consultor e faça parte da solução educacional que conquistou o Brasil!
Leia mais: 5 ferramentas para criar aulas on-line