Tempo estimado de leitura: 3
Um plano de aula flexível guia o professor e não deve engessa o aprendizado, enriquecendo a experiência do aluno como protagonista.
Entre as premissas para elaborar um bom plano de aula flexível, estão: 1) somos todos diferentes; 2) não temos controle sobre todas as coisas; 3) se algo sair fora do planejado, tudo bem. A importância do planejamento das aulas é inquestionável, mas ter flexibilidade para conduzir um plano B é essencial em um contexto com tantas variáveis.
Além de realidades diferentes, cada aluno tem suas dificuldades e seu ritmo de aprendizado. Seguir um plano de aula com rigidez, repetindo o mesmo para todas as turmas, sem adaptações, vai contra a inclusão e o respeito à individualidade do aluno protagonista.
Flexibilidade
Uma sugestão é usar metodologias ativas que tornam o conteúdo mais agradável, facilitam a assimilação e personalizam o aprendizado. O professor pode usar filmes, mapas mentais, quiz, poesias, músicas, jogos analógicos e digitais, sala de aula invertida, oficinas literárias, podcasts, passeios, simulações, experimentos, enfim, uma variedade de recursos que conversam com alunos plurais.
Imprevistos no plano de aula
O plano de aula está perfeito, mas o aluno não evolui como esperado ou uma pandemia chega para mudar completamente o que já estava estruturado. Às vezes, acontece o que ninguém imaginava. É um desafio para o professor administrar as surpresas que surgem no caminho.
Sem falar nas recorrentes distrações, tanto no formato presencial quanto no on-line. Em uma turma com os pequenos, por exemplo, uma tempestade ou a presença de um arco-íris já é capaz de alterar os ânimos e o andamento das aulas. A saída é acolher o inesperado, analisar a situação e aproveitá-la para enriquecer o plano de aula.
Um planejamento flexível tira proveito dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizado. Por exemplo: quais possibilidades se abrem em sala de aula, ao ar livre e no on-line para trabalhar o consumo consciente? Explorar novos caminhos e adequações no plano de aula potencializa as práticas pedagógicas. Sair do piloto automático é exercitar a capacidade de inovar. Professores e alunos só têm a ganhar com isso.
Objetivos
Clareza e objetividade são fundamentais em um plano de aula. O documento tem direcionais que estruturam o aprendizado e guiam o professor. Não é uma receita exata porque depende muito da evolução dos alunos.
Confira este checklist de perguntas para compor um bom plano de aula:
- Quais são os objetivos de aprendizagem?
- Quais habilidades os alunos devem desenvolver?
- O que os alunos já sabem a respeito do tema?
- Como os alunos se relacionam com o tema?
- Quais serão as referências e fontes de pesquisa do professor?
- O plano de aula terá quantas e quais etapas?
- Quais metodologias serão usadas?
- Qual será a sequência de atividades?
- Quais materiais de apoio serão utilizados na atividade?
- Qual será o ambiente de aprendizagem?
- A atividade será individual ou em grupo?
- Qual situação-problema vão resolver?
- Como os alunos vão relacionar as informações?
- O que observar e registrar do comportamento dos alunos?
- Quais comparações o professor pode fazer?
- Os alunos entenderam o conteúdo?
- Quais pontos precisam ser retomados?
Algumas vezes o que foi proposto no plano de aula não é cumprido, mas isso não deve fazer com que o professor se sinta frustrado, afinal é algo que pode acontecer. Em conclusão, ao montar o planejamento e selecionar as atividades, é importante pontuar possíveis contratempos.
Gostou de ler esse conteúdo? Para saber mais sobre o universo da Educação, acesse outros artigos do Blog da Conquista e nossos perfis no Facebook e Instagram. Fale com nosso consultor e faça parte da solução educacional que conquistou o Brasil!
Leia mais: Itinerários formativos: 3 vantagens do ensino direcionado