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A gestão escolar é muito importante na organização de uma instituição de ensino. Com ela, é possível estar atento às tendências, tomar decisões ponderando as consequências e organizar as ações que serão tomadas pela instituição. O gestor escolar, por sua vez, tem um papel fundamental nessa organização.
Com o novo coronavírus, porém, pode ser difícil entender esse papel na organização escolar, já que o ambiente físico se tornou digital. Para ajudar nossos gestores, conversamos com o consultor em educação Renato Casagrande, que nos deu orientações sobre o tema.
Crie estratégias
Renato garante que “é importante usar a tecnologia para proporcionar aulas e atividades para esses alunos”. Ele explica que o importante é que crianças e adolescentes se sintam assistidos pela sua instituição de ensino e que recebam esses conteúdos.
Dentro desse contexto, o gestor precisa ser um apoio para pais, alunos e professores, já que é a pessoa que cria estratégias para que essas atividades aconteçam de maneira efetiva, respeitando o trabalho dos professores e as demandas da família e dos alunos.
Renato explica ainda que, para criar essas estratégias, o gestor precisa pensar em detalhes como: o respeito à realidade e dificuldades do professor no processo de ensino a distância, a efetividade do conteúdo proporcionado aos alunos, o tempo que as atividades demandam dos pais e a situação emocional de todas as pessoas que fazem parte desse processo.
Tenha uma comunicação eficiente
Renato explica que o ambiente mudou completamente. “Antes o professor tinha a oportunidade de mandar um bilhete analógico para os pais, ou ainda, encontrá-los na entrada ou na saída da escola. Nesse novo contexto, perdemos esse acesso físico”. Por isso, é importante que os canais de comunicação on-line com os pais sejam eficientes.
Além disso, as reuniões presenciais não são mais possíveis, mas é importante que o gestor mantenha o contato com toda a equipe escolar, uma vez que é dele a responsabilidade de coordenar as necessidades de professores, coordenadores pedagógicos e famílias.
Para colocar a comunicação em prática, Renato indica aplicativos simples, como o WhatsApp. “Apesar de não ser o ideal, é uma das plataformas mais simples e eficientes para a comunicação”, explica. “Estamos passando por um momento atípico. Por isso, não se preocupe tanto com a qualidade do processo e sim com a efetividade”, ressalta.
Monitore as estratégias
Diante da crise pela qual estamos passando, todo o processo precisa ser flexível. Renato explica que as estratégias devem existir, mas para que sejam efetivamente eficientes, é preciso monitorá-las.
A pergunta principal nessa etapa é “será que o que planejamos está gerando os resultados que esperávamos?”. Casagrande ainda explica que essa abordagem pode ser feita por meio da organização e o gestor escolar tem como objetivo guiar professores e coordenadores na busca por essas respostas.
Para os professores, esse processo pode acontecer por meio de conversas e planilhas parecidas com as listas de chamadas. “É preciso chamar o aluno em um canal de comunicação e fazer perguntas como “Quantas aulas conseguiu assistir?”, “Está conseguindo absorver o conteúdo?”, “Tem dúvidas sobre os temas abordados?”. Assim, é possível medir a efetividade do processo”, explica Renato.
Os coordenadores, por sua vez, podem fazer o mesmo processo com os pais de alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I. Renato explica que, com esse diálogo aberto, é possível entender se os pais desses alunos não estão sobrecarregados com essas atividades, já que essa fase precisa de auxílio e monitoramento constante.
E você gestor, tem organizado estratégias para lidar com esse momento? Acesse nosso Facebook e Instagram para acompanhar todas as ações que estamos fazendo para a comunidade e escolas parceiras.
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